domingo, 20 de maio de 2007

Soneto nº 1

(Ao amor que se foi)

Minh’alma, sem vida, agora se esvai
Sem poder te sentir, aqui ao meu lado
Como sente o corpo quando a vida se vai
Como um filho sozinho e abandonado.

Minha vida, sem alma, não quer mais olhar
Para o hoje, amanhã, nada mais lhe importa
Pois sem estar ao seu lado, só lhe resta chorar
Pois se sente largada, e com a carne já morta.

Sozinha, esquecida sem nada a perder
Querendo ter forças para continuar
A viver essa vida sem teu bem-querer

Não vê que ao lado, alguém lhe quer bem.
Em seu desespero ela põe-se a gritar
Meu Deus! Não mereço viver sem alguém.

Firmino Maya

Um comentário:

DPNB disse...

Triste, mto triste...

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