sábado, 1 de maio de 2010

Soneto nº 09


(Iguais)

O teu corpo igual ao meu
Não impede o meu querer
Não obsta o meu desejo
Nem corrompe o meu prazer.

Tua mão quando me toca
Faz-me rápido esquecer
Dos meus medos e anseios
E me entregando a você.

Sem mais medo, eu me rendo ao prazer
E me deixo, em teus braços me envolver
Com intensa volúpia e energia febrilante.

Nossos corpos, numa dança se combinam
Se conhecem, se espelham e se encaixam
E se entrelaçam numa dança extasiante.

Para Miguel e Diego

Firmino Maya
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