sábado, 13 de outubro de 2007

Soneto nº 06

(O tempo um patrimônio)

O que fazemos agora do nosso tempo?
Será que fazemos com ele algo de útil,
Será que usamos como um passatempo?
Ou para gozar nosso prazer mais fútil.

Já nos demos conta da sua importância,
Que ele passa, ou da sua realidade?
Ou será que insistimos viver na infância,
Numa eterna festa da nossa mocidade?

Segundos, minutos, semanas ou anos.
Não adianta pedir um tempo a mais,
Para realizar os teus velhos planos.

Vamos que é a hora! Oh alma querida,
De caminhar e não de ficar para trás.
Desperte! Há tempo de mudar sua vida!

Firmino Maya

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Soneto nº 05

(Nos teus braços)

Acabou. Minha noite agora acabou.
Eu quero, mas eu não posso chorar.
Ela sorrindo, diz que nunca me amou,
Vou curar essa dor defronte ao mar

A noite acabou e a madrugada já surge.
Não quero pensar muito menos lembrar,
Pois é vida que segue, é o tempo que urge.
Vou criar novas forças e minha vida levar.

Mas nem ao menos eu sei o que quero
E nem consigo dirigir os meus passos.
Não sem você, a quem muito venero.

Vou dar-me à outra, deixar me levar.
Atirar-me agora em seus doces braços
Dizendo eu sou teu, oh Rainha do mar.

Firmino Maya

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Obra-Prima

Em uma noite monótona
Decidi que queria ser um espírito
Ou talvez o sagrado feminino
Para fazer uma homenagem à negra poetisa
E, lembrando que o amor é uma dor apenas...
Eu voltei, pois saudades eu senti
E percebendo a essência da emoção
Tive a certeza de que outra vez seríamos
Eu e o mar ou eu e o desejo
Mas nunca seria eu, o amor
E, foi nesse momento que percebi que
Você é meu mais belo poema!

Firmino Maya
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