Penso que sou poeta.
Porque vivo cada dia,
E quero viver mais.
Da forma mais viva a poesia.
Transformando a letra fria,
Em uma quente energia.
Noite após noite
E dia depois de dia.
Firmino Maya
Blog de escritos meus, de amigos e pessoas que eu admire.
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos."
Sidartha Gautama (Budda)
Sidartha Gautama (Budda)
terça-feira, 29 de maio de 2007
domingo, 20 de maio de 2007
Soneto nº 1
(Ao amor que se foi)
Minh’alma, sem vida, agora se esvai
Sem poder te sentir, aqui ao meu lado
Como sente o corpo quando a vida se vai
Como um filho sozinho e abandonado.
Minha vida, sem alma, não quer mais olhar
Para o hoje, amanhã, nada mais lhe importa
Pois sem estar ao seu lado, só lhe resta chorar
Pois se sente largada, e com a carne já morta.
Sozinha, esquecida sem nada a perder
Querendo ter forças para continuar
A viver essa vida sem teu bem-querer
Não vê que ao lado, alguém lhe quer bem.
Em seu desespero ela põe-se a gritar
Meu Deus! Não mereço viver sem alguém.
Firmino Maya
Minh’alma, sem vida, agora se esvai
Sem poder te sentir, aqui ao meu lado
Como sente o corpo quando a vida se vai
Como um filho sozinho e abandonado.
Minha vida, sem alma, não quer mais olhar
Para o hoje, amanhã, nada mais lhe importa
Pois sem estar ao seu lado, só lhe resta chorar
Pois se sente largada, e com a carne já morta.
Sozinha, esquecida sem nada a perder
Querendo ter forças para continuar
A viver essa vida sem teu bem-querer
Não vê que ao lado, alguém lhe quer bem.
Em seu desespero ela põe-se a gritar
Meu Deus! Não mereço viver sem alguém.
Firmino Maya
sábado, 12 de maio de 2007
Gozo
Encontro pela noite uma alma como a minha
Delirante de luxúria e faminta de prazer
E se joga em meus braços como um náufrago em terra firme
Domando minha boca com tua língua virulenta
Recebe em teu corpo minha parte latejante
Em tua carne intumescida me devorando de prazer
Sedenta de prazer minh’alma busca a tua
Sorvendo no teu cálice esse néctar dos deuses
Inebrio meu espírito com teu choro virginal
Toma o meu corpo e faze dele a tua casa
Suga o meu sangue com tua boca aveludada
Desgastando minha vida que é nesta noite
Goza em minha face sem ter medo e receios
Faz de mim tua morada despejando teus desejos
Como quem encontra abrigo numa noite nua e fria
Encontro pela noite uma alma como a minha
Delirante de luxúria e com fome de prazer
Nos damos uma a outra sem pensar no amanhã.
Firmino Maya
Delirante de luxúria e faminta de prazer
E se joga em meus braços como um náufrago em terra firme
Domando minha boca com tua língua virulenta
Recebe em teu corpo minha parte latejante
Em tua carne intumescida me devorando de prazer
Sedenta de prazer minh’alma busca a tua
Sorvendo no teu cálice esse néctar dos deuses
Inebrio meu espírito com teu choro virginal
Toma o meu corpo e faze dele a tua casa
Suga o meu sangue com tua boca aveludada
Desgastando minha vida que é nesta noite
Goza em minha face sem ter medo e receios
Faz de mim tua morada despejando teus desejos
Como quem encontra abrigo numa noite nua e fria
Encontro pela noite uma alma como a minha
Delirante de luxúria e com fome de prazer
Nos damos uma a outra sem pensar no amanhã.
Firmino Maya
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Fugas
Olho através da lente
E temeroso, fecho meus olhos
Num instante de proteção, de conservação
Olho meus olhos no espelho
E com vergonha, diviso outro ponto
Pois vejo minhas falhas, meus erros
Jogo minha mente ao léu
Quero voar, fugir, viajar
Me esconder
Dos meus fantasmas, minhas dores
Das minhas lutas, meus amores
Não quero voltar a me ver
Não quero me reencontrar
Tenho medo do que posso fazer
Se esse “eu” me chamar para lutar
Jogo meu “eu” no espaço
Não vou me esconder, fugir, viajar
Quero voar
Por entre meus sonhos, minhas ilusões
Com minhas vitórias, minhas conquistas
Eu quero me reconhecer
Eu quero me reencontrar
Desejo outra chance de ter
Sentindo o prazer de amar.
Firmino Maya
E temeroso, fecho meus olhos
Num instante de proteção, de conservação
Olho meus olhos no espelho
E com vergonha, diviso outro ponto
Pois vejo minhas falhas, meus erros
Jogo minha mente ao léu
Quero voar, fugir, viajar
Me esconder
Dos meus fantasmas, minhas dores
Das minhas lutas, meus amores
Não quero voltar a me ver
Não quero me reencontrar
Tenho medo do que posso fazer
Se esse “eu” me chamar para lutar
Jogo meu “eu” no espaço
Não vou me esconder, fugir, viajar
Quero voar
Por entre meus sonhos, minhas ilusões
Com minhas vitórias, minhas conquistas
Eu quero me reconhecer
Eu quero me reencontrar
Desejo outra chance de ter
Sentindo o prazer de amar.
Firmino Maya
sábado, 5 de maio de 2007
Ser e ser
Não quero ser esse ser
que só quer ser
o que pensa ser.
Mas se não ser
importa mais do que ser,
então para que ser
tão insistente em querer
o que nem sabe mais
se é importante ser.
O que ninguém quer ser,
mas todos tentam ser,
mesmo não querendo,
só para parecer
que se quer realmente ser.
Firmino Maya
que só quer ser
o que pensa ser.
Mas se não ser
importa mais do que ser,
então para que ser
tão insistente em querer
o que nem sabe mais
se é importante ser.
O que ninguém quer ser,
mas todos tentam ser,
mesmo não querendo,
só para parecer
que se quer realmente ser.
Firmino Maya
A flor que és
A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Ricardo Reis (Fernando Pessoa)
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Ricardo Reis (Fernando Pessoa)
terça-feira, 1 de maio de 2007
Não quero mais
Não quero mais
encontrar-me com esse ser.
Que me chama atenção,
que me chama à razão,
que me traz vida ao coração.
Não quero mais
olhar nesses olhos e trocar
olhares que me instigam,
olhares que me desnudam,
olhares que me tornam insano.
Não quero mais
que contes ao mundo tudo
o que te conto, como me sinto,
o que desejo, como me vejo.
Quero voltar ao meu mundo,
quero voltar lá pr’o fundo.
E por lá ficar escondido, protegido,
das respostas e perguntas,
das verdades e mentiras.
Quero ficar em paz – ficar sozinho.
Preciso quebrar esse espelho.
Firmino Maya
encontrar-me com esse ser.
Que me chama atenção,
que me chama à razão,
que me traz vida ao coração.
Não quero mais
olhar nesses olhos e trocar
olhares que me instigam,
olhares que me desnudam,
olhares que me tornam insano.
Não quero mais
que contes ao mundo tudo
o que te conto, como me sinto,
o que desejo, como me vejo.
Quero voltar ao meu mundo,
quero voltar lá pr’o fundo.
E por lá ficar escondido, protegido,
das respostas e perguntas,
das verdades e mentiras.
Quero ficar em paz – ficar sozinho.
Preciso quebrar esse espelho.
Firmino Maya
Desejo
Que olhos lindos você tem
Encharca o mundo e mais alguém
De brilho
Até o sol se admirou
Você quer me namorar
Eu faço mais bonito que puder
Não resisti, me apaixonei.
Não saia do lugar
Vou fotografar você
Tesouro não há
em qualquer lugar
Mais belo que você
Deixa esse cabelo solto no ar
Teu rosto é lindo
Quando mais te vejo um beijo te dar
Desejo.
Adil Tiscatti
Encharca o mundo e mais alguém
De brilho
Até o sol se admirou
Você quer me namorar
Eu faço mais bonito que puder
Não resisti, me apaixonei.
Não saia do lugar
Vou fotografar você
Tesouro não há
em qualquer lugar
Mais belo que você
Deixa esse cabelo solto no ar
Teu rosto é lindo
Quando mais te vejo um beijo te dar
Desejo.
Adil Tiscatti
Assinar:
Postagens (Atom)