O tempo não para já nos dizia o poeta Cazuza.
E, junto dele, os dias e meses também vão passando e mais um ano se aproxima
do fim. Estamos vivendo os últimos minutos de 2013 e ansiosos com a chegada
de 2014. Alguns de nós irão festejar, brindar, abraçar parentes e
amigos. Outros farão promessas, traçarão metas, tudo isso para esse novo ano. Mas
e aí? Depois de passados aqueles poucos minutos de euforia e festa o fazer
pelos próximos dias? Será que ficaremos vendo o novo ano passar sonhando com os
nossos planos e metas estipulados ou faremos com que eles tornem-se reais?
Não sei o que prepararam para essa passagem
de ano ou quais foram as metas traçadas para o novo ano. Mas uma coisa é certa,
assim como eu, todos vocês tem planos para executar. Todos nós temos desejos e
objetivos a alcançar. Como faremos para que esses sonhos sejam transformados em
realidade, o que iremos fazer para colocar nossos planos em prática? Há anos
vejo as pessoas fazendo listas de objetivos e metas a serem alcançados, mas com
o passar dos dias e os problemas práticos da vida surgindo, acabam deixando de
lado seus planos iniciais. E quando se dão conta disso acabam ficando decepcionados
consigo mesmo e achando que nada valem. E ao invés de readaptar os planos ou
redefinir objetivos acabam abandonando tudo de vez. Chegando, por vezes, ao extremo
de permitir que um processo de depressão seja iniciado.
Meu intuito com esse texto não é o de
transformar os que vierem a ler em pessoas com a capacidade de transformar seus
sonhos em realidade. Até por que eu não sou mágico e se soubesse esse segredo
ou a receita desse bolo eu mesmo já teria feito. Mas o de tentar auxiliar no processo
de trabalhar com os não que a vida de vez em quando (ou quase sempre) nos dá. E
isso é possível passar para os outros.
Qual a nossa atitude quando, no nosso trabalho,
estamos tentando fazer algo que num primeiro momento nos parece muito difícil? Abandonamos
logo de cara o projeto ou tentamos mais algumas vezes? Tenho certeza de que a
maioria vai dizer que tenta, pelo menos, mais umas duas ou três vezes, até perceber
que daquele jeito não vai ser possível chegar onde queremos. Entretanto o
objetivo não é abandonado, apenas dá-se uma parada para que se possa pensar
numa forma mais adequada para alcançar o que se quer. E por que não agimos nos
nossos projetos pessoais da mesma maneira que nos profissionais? Por que desistimos
logo na primeira recusa ou na primeira decepção? Devemos ser realistas quanto
aos nossos projetos sim, mas não deixar de tentar pelo menos algumas vezes até
termos a certeza de que aquele objetivo não é alcançável nesse momento, mas
nada impede que daqui a um tempo continue assim.
O dia tem vinte e quatro horas e a cada um
temos a chance de um novo início, uma nova oportunidade de buscar nossa felicidade.
Daqui a algumas horas estaremos encerrando mais um ciclo que chamamos de ano e
teremos mais um com mais trezentas e sessenta e cinco novas oportunidades de sermos
felizes. E aí o que vocês farão? Vocês eu não sei, mas eu porei num papel tudo
o que eu quero conquistar no próximo ano e vou fazer de tudo para conseguir,
mesmo que durante esse período precise fazer algumas paradas estratégicas para
rever meus métodos. Espero que vocês façam o mesmo. Que venha esse novo ano
para todos nós, um ano novo de perspectivas e realizações.
Tonni Nascimento
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