sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Soneto nº 10

(Ser amada)

Quero sentir-me tua
Nos teus lençóis e braços
Ao me entregar toda nua
E viajar nos espaços.

Quero sentir tua boca
A explorar-me o corpo
Invadir-me como louca
E depois senti-lo torpo.

Quero me sentir mulher
Ainda viva e desejada,
Sentir na pele q’inda me quer.

Dormir a noite extenuada,
E no teu corpo me envolver
Na mesma cama que fui amada.

Firmino Maya

Um comentário:

Carla Luz disse...

Gostei dos dois poemas... me parece que um completa o outro... ou são eu-líricos alma gêmeas... vamos dizer assim...

Eu gosto do que vc escreve, sabia?
Esse último parece muito com um que meu avô escreveu... qualquer dia eu te mostro!

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